Nos dias 8 e 9 de novembro de 2025, Salvador prepara o palco para um dos maiores encontros da cultura preta mundial, a cidade onde o tambor nunca silencia, será novamente o centro do mundo negro com a chegada do AFROPUNK, festival que vai além da música: é celebração, resistência, reencontro e futuro.
Em meio às ladeiras históricas, ao cheiro de dendê no ar e ao calor vibrante que vem do povo, Salvador se transforma durante o AFROPUNK. É como se os ancestrais dançassem com os vivos. Os sons do Pelourinho, os passos no asfalto quente do Comércio, os encontros na Barra e os abraços no Subúrbio fazem do evento muito mais do que um festival: é um movimento vivo, pulsante, de pertencimento e afirmação.
Para 2025, a expectativa é de uma edição ainda mais marcante. A programação, que será anunciada em breve, já promete reunir grandes nomes da música baiana e nacional, misturando ritmos e gerações. Figuras consagradas do axé, do rap, do trap, do samba-reggae e da música eletrônica vão dividir o palco com novas vozes da cena afro-brasileira, em uma celebração de talentos que traduzem a potência criativa da diáspora.
Mas o AFROPUNK vai além dos shows. As rodas de conversa, os desfiles de moda afro, os slams de poesia, os encontros de empreendedores pretos e as performances urbanas espalhadas pela cidade trazem à tona temas urgentes como representatividade, futuro negro, ancestralidade, afrofuturismo e identidade. Tudo isso em meio ao calor de novembro, com o céu azul de Salvador servindo de testemunha.
A energia do festival contagia. Gente de todo o Brasil e do mundo desembarca na capital baiana para viver dias de intensidade emocional. É impossível não se emocionar ao ver uma multidão preta celebrando sua beleza, sua história, sua arte. São cabelos soltos, turbantes coloridos, peles negras reluzindo ao sol e sorrisos que falam mais do que palavras.
O AFROPUNK 2025 em Salvador é um convite para viver o agora, honrar o passado e desenhar o futuro. Uma experiência que une corpos, mentes e espíritos numa dança coletiva de liberdade. Em cada esquina, um batuque. Em cada olhar, um universo. Em cada gesto, a certeza de que a revolução também se faz com festa.
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